O rapper paraibano Yoshida lançou recentemente o single “ReVerse”, produção de DJ Joh 189 , uma trap com identidade própria , essa é a nova cara do rap nordestino de 2017. O selo 189 Records vem lançando vários destaques na cena rap do Nordeste
Reflexão, poesia e protestos é o que vem nas letras carregadas de sentimento desse rapper da Paraíba .
quarta-feira, 7 de junho de 2017
segunda-feira, 19 de outubro de 2015
NO NORDESTE EXISTE RAP SIM ,ENTREVISTA COM DJ JOH 189 .
POR: IZABELA REIS/ VIA: POLIFONIA PERIFERICA
Paraibano, de Campina Grande, Thiago Alcântara é DJ JOH 189, (DJ JÓ) ,produtor, ativista social e diretor de arte formado pelo curso de Arte e Mídia (UFCG).
Começou como DJ quando morou nos EUA em 2004 participando como DJ da ONG Black NJ, voltando ao Brasil em 2008, fundou e coordenou o Núcleo Hip Hop Campina. Em 2008 foi um dos coordenadores e também atração do evento Rap e Repente realizado pelo MINC. Produziu o documentário Hip Hop Campina, o primeiro vídeo documentário na Paraíba sobre a cultura Hip Hop.
Tocou ao lado de renomados artistas do Hip-Hop e da musica nacional , como Cartel Mc’s, Zafrica Brazil, Japão(Viela 17) e hoje, produzindo em seu Studio e Gravadora , a 189 RECORDS, se destaca nos eventos sociais e corporativos regionais e nacionais, pelo seu bom gosto e vasto repertório musical, misturando a musica regional Nordestina, as batidas eletrônicas e as novas tendências.
1.COMO VOCÊ VÊ HOJE A CULTURA HIP HOP E O RAP EM SI, NO NORDESTE?
A cultura Hip Hop e o rap hoje no NE estão mais maduros, só vem crescendo, nos anos 90 a gente viu o rap do NE nascer com o movimento Manguebeat, representado pelo grupo Faces do Subúrbio e isso foi ótimo porque os caras já começaram misturando rap com embolada de coco, com um sotaque próprio, essa semente foi plantada e hoje a gente vê os frutos, um rap com identidade própria, influencias na rima não faltam, desde Patativa do Assaré, João Gonçalves, Zé Limeira… A historia de poesia no NE é muito rica… O coco embolada e o repente lembra muito o rap, o lance dos travodadres… toda essa fervura ai acaba dando um tempero a mais no rap NE.
2.COMO VOCÊ, UM PRODUTOR NORDESTINO, OBSERVA E SENTE OS ESTERIÓTIPOS SOBRE O RAP NO NORDESTE?
Eu e muita gente aqui do NE não curti esse lance de estereotipo, tipo, o cara coloca um chapéu de palha e sai rimando “vixe, cabra da peste, sou do nordeste”, isso aí já era ta ligado… Tem um artista, que prefiro não falar o nome, mas é quem mais usa o nome do nordeste no rap nacional, só que nem aqui no NE mora e nunca fez nada pelo rap daqui, vive no “EIXO”, não olha para os irmãozinhos sofridos daqui do NE. E ainda tem esse lance do estereótipo porque o NE agora é outro, é um pseudo saudosismo, o nordeste mudou, esta mais moderno, mais atualizado, mais informado, mais educado… O contexto é outro… Hoje você vai na roça ver os agricultores chegando de moto na plantação… Recentemente eu escutei um rap do FUNKERO falando do NE e achei muito bom saca… Tem que saber falar, tem que ter conceito.
3.DE FORMA GERAL, O QUE O RAP AINDA CARECE?
O rap carece acordar que a revolução chegou, agora as grandes gravadoras já eram, o formato CD já era, a parada agora é outra e é a hora que todos tem chance, a musica independente é essa revolução…. Adoro entrar no soundcloud e conhecer gente como eu que faz Rap, curti sons novos, essa musica independente é um rap mais puro , sem ser tocado pela grande indústria musical, o Hip Hop em geral foi que começou essa revolução e temos que estar atualizados a isso.
4.EXISTE UNIÃO NO RAP? POR QUÊ?
O Rap é unido sim, em minha opinião o rap tem seus defeitos e qualidade como qualquer outro meio artístico. Onde existe arte, existe muito ego, onde existe muito ego as coisas são meio tensas e o rap é assim… E mesmo assim ainda acho que somos unidos, basta alguém atacar a cultura que você logo vê essa união.
5.NA SUA OPINIÃO, QUAL A CAUSA DESSES ESTERIÓTIPOS E BARREIRAS CONTRA O NORDESTE, MUSICALMENTE FALANDO?
Eu acho que essas duas coisas, as barreiras e os estereótipos vão contra todos que não são do circuito RJ – SP, e na verdade eu usei essas barreiras como vantagem, nunca negando o que eu sou, ou da onde eu venho, tenho orgulho de dizer que sou de Campina Grande na Paraíba, aqui nasceu Cassiano, um ícone da soul music brasileira, poucos sabem disso mais ele é daqui.
Nunca tive vergonha da minha cultura e isso no começo era visto como uma coisa meio esquisita e exótica até mesmo aqui no NE, já que muita coisa é imitação acaba sendo diferente, soa estranho, mas mesmo sendo estranho, é o que te destaca dos outros, você ter uma identidade, ter raiz. Lancei uma BeatTape chama Azulão, homenagem a um pássaro valente do sertão, só com Sampler da música brasileira dos anos 70, foi uma pesquisa de 4 anos e muitos Vinis ,isso traz uma identidade, é justamente essas coisas que faz a diferença, o Brasil é muito diversificado, são varias culturas dentro de uma só, e como disse Chico Science, “Modernizar o passado é uma evolução musical”.
AGRADECIMENTOS FINAIS
Queria deixar um salve para vocês que trabalham na Polifonia periferia e também para os leitores, a comunicação dessa forma é revolução, vocês fazem a diferença. Queria deixar também o link do canal da 189 RECORS no youtube, quem quiser é só se inscrever e acompanhar os lançamentos, e também o link do meu soundcloud que é onde eu posto meus Beats, mais uma vez muito grato e um forte abraço a todos vocês.
SOUNDCLOUD-> https://soundcloud.com/djjoh189
POR: IZABELA REIS/ VIA: POLIFONIA PERIFERICA
- See more at: http://www.polifoniaperiferica.com.br/2015/08/no-nordeste-existe-rap-sim-entrevista-com-dj-joh-189/#sthash.oAC9OvSP.dpuf
quinta-feira, 28 de maio de 2015
AZULAO BEAT TAPE - LANÇAMENTO RAP NACIONAL 2015
AZULAO BEAT TAPE
AQUI voce pode escutar ttrack por track e baixar o seu BEAT ,
https://soundcloud.com/azulaobeattape
Todos os BEATS estão disponíveis ,livre para download , qualquer MC pode usar para seu trabalho desde que o nome do artista seja creditado .
AQUI VOCE PODE BAIXAR E ESCUTAR FULL ALBUM, ONE TRACK
Direto da Paraiba de Campina Grande
DJ Joh 189
189 Records
Azulão BeatTape
PORTAL RAP NACIONAL, RAPBR, 2015 , LANÇAMENTO , BRAZILIAN GROOVE, BEAT TAPE, AZULAO
Azulão Beat Tape é um álbum com BEATS do produtor DJ JOH 189 , .Essa coletânea tem o conceito de arte de rua não global, de fundo de quintal, HipHop caseiro , underground , todos os principais samplers são frutos de anos de coletas de LPs da musica brasileira dos anos 50 aos anos 80, como Marcos Valle, Lupércio Rodrigues, Artur Verocai , Silvinha Araújo, Airton Moreira, Flora Purin, Gordurinha, Luiz Gonzaga , Cassiano , Claudia , Tim Maia , João Gonçalves , Ivan Lins , Os Diagonais, Gal Costa, Maria Betânia ............. Todos os BEATS estão disponíveis ,livre para download , qualquer MC pode usar para seu trabalho desde que o nome do artista seja creditado . Espero muito que vocês apreciem esse trabalho que reune BEATZ, que eu chamo de orgânicos, de 2007 ate 2012 .
https://soundcloud.com/azulaobeattape
Todos os BEATS estão disponíveis ,livre para download , qualquer MC pode usar para seu trabalho desde que o nome do artista seja creditado .
AQUI VOCE PODE BAIXAR E ESCUTAR FULL ALBUM, ONE TRACK
Direto da Paraiba de Campina Grande
DJ Joh 189
189 Records
Azulão BeatTape
PORTAL RAP NACIONAL, RAPBR, 2015 , LANÇAMENTO , BRAZILIAN GROOVE, BEAT TAPE, AZULAO
domingo, 1 de março de 2015
COMPRA DE BEATS EXCLUSIVOS
DJ JOH 189
Então vc qué comprar um beat....... Especializado em SAMPLERS da musica brasileira como Marcos Vale, Cassiano , Silvinha , Tim Maia , Luiz Gonzaga , Flora Purin , Airto Moreira, Mutantes, João Gonçalves , Ivan Lins ........ DJ Joh 189 tem várias pedradas para você que quer um BEAT com uma cara orgânica, um BEAT com alma, .São vários BEATS , Vários estilos diferentes, TRAPS , CLASSIC INSTRUMENTALS , CRUNK ,
COMO COMPRAR UM BEAT
AQUI VOCE TEM O LINK PARA ESCOLHER OS SEUS BEATS NO SOUNDCLOUD
189 BEATZ
https://soundcloud.com/djjoh189
ESCOLHA O BEAT E ENTRE EM CONTATO POR EMAIL OU SOUNDCLOUD MESSAGE
Compra de beats pelo email alcan21thiago@hotmail.com
beats for sale contact alcan21thiago@hotmail.com or soundcloud message
rap nacional 2015 lançamento - OXENTE CONSPIRACY
Ta aí o novo som do Oxente Conspiracy, produção de Dj Joh 189 , essa crew de Campina Grande na Paraíba vem sendo aclamada como a nova cara do Rap Nordestino , O Portal Rap nacional postou o som e essa é uma nova aposta no RapBR . Nessa musica tem participação especial de Indigente MC e é a terceira música lançada pelo grupo .
terça-feira, 28 de outubro de 2014
A ARTE DO SAMPLER ( Part 1) [ BEATMAKER ] #BRASIL
Na música, "o sampler " é o ato de tomar uma parte, ou amostra, de uma gravação de som e reutilizá-lo como um instrumento ou uma gravação de som em uma canção ou uma peça diferente.
O SAMPLER foi originalmente criado por músicos experimentais que trabalhavam com música concreta e música eletroacústica, que fisicamente manipulado laços de fita ou discos de vinil em uma vitrola. Ao final dos anos 1960, o uso de amostragem laço de fita influenciou o desenvolvimento da música minimalista e produção de rock psicodélico e jazz fusion.( Vou fazer uma postagem falando desses pioneiros na musica eletrônica como Pierre Schaeffer )
O Rap (Hip Hop) foi o primeiro gênero de música baseado na arte do - nascendo a partir dos anos 1970 DJs que experimentaram com a manipulação de vinil em dois toca-discos e um mixer de áudio . O uso de SAMPLER foi essencial na propagação da música popular com a ascensão. de música eletrônica e disco em meados dos anos 1970 a início de 1980, o desenvolvimento da música electronica de dança e música industrial na década de 1980, .O SAMPLER é agora mais frequentemente feito com uma sampler machine ( MPC ), originalmente uma peça de ha hardware, mas hoje, mais comumente um programa de computador.
O SAMPLER tem tem tido muito problema na área juridica . Artistas que usam Sampler usa partes de gravações de outros artistas, sem autorização; uma vez rap e outras amostras de música incorporando começou a ganhar dinheiro significativo, os artistas originais começaram a tomar medidas legais, alegando violação de direitos autorais. Alguns artistas de amostragem revidou, afirmando suas amostras eram de uso justo (a doutrina jurídica nos EUA que não é universal).
@djjoh189
O SAMPLER foi originalmente criado por músicos experimentais que trabalhavam com música concreta e música eletroacústica, que fisicamente manipulado laços de fita ou discos de vinil em uma vitrola. Ao final dos anos 1960, o uso de amostragem laço de fita influenciou o desenvolvimento da música minimalista e produção de rock psicodélico e jazz fusion.( Vou fazer uma postagem falando desses pioneiros na musica eletrônica como Pierre Schaeffer )
O Rap (Hip Hop) foi o primeiro gênero de música baseado na arte do - nascendo a partir dos anos 1970 DJs que experimentaram com a manipulação de vinil em dois toca-discos e um mixer de áudio . O uso de SAMPLER foi essencial na propagação da música popular com a ascensão. de música eletrônica e disco em meados dos anos 1970 a início de 1980, o desenvolvimento da música electronica de dança e música industrial na década de 1980, .O SAMPLER é agora mais frequentemente feito com uma sampler machine ( MPC ), originalmente uma peça de ha hardware, mas hoje, mais comumente um programa de computador.
O SAMPLER tem tem tido muito problema na área juridica . Artistas que usam Sampler usa partes de gravações de outros artistas, sem autorização; uma vez rap e outras amostras de música incorporando começou a ganhar dinheiro significativo, os artistas originais começaram a tomar medidas legais, alegando violação de direitos autorais. Alguns artistas de amostragem revidou, afirmando suas amostras eram de uso justo (a doutrina jurídica nos EUA que não é universal).
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domingo, 2 de fevereiro de 2014
ABOIO TRON
Aboio é um canto típico do Nordeste brasileiro, comum também no interior de Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso. Consiste em um canto sem palavras cantado pelos vaqueiros quando conduzem o gado pelas pastagens ou para o curral.
fonte http://pt.wikipedia.org/wiki/Aboio
"Poucos sabem, nos
dias de hoje, sobre a poesia que sai das cordas vocais de um aboiador,
penalizado pelo rigor de uma seca castigante que destrói vidas. A
linguagem dos sons, dos gestos, da cadência e do ritmo do guturalismo
que as gargantas cansadas já não emitem com tanta precisão é como uma
prece de resistência às mudanças bruscas e vertiginosas que atingem as
tradições da pecuária nordestina. "
fonte http://cariricangaco.blogspot.com.br/2010/06/aboio-dos-vaqueiros-patrimonio.html
" Modernizar o passado
É uma evolução musical
Cadê as notas que estavam aqui?
Não preciso delas
Basta suar bem os ouvido "
É uma evolução musical
Cadê as notas que estavam aqui?
Não preciso delas
Basta suar bem os ouvido "
Chico Science
ABOIO TRON
domingo, 30 de outubro de 2011
O que é um DJ (disc jockey)?
Um disc jockey ou disco-jóquei (DJ ou dee jay) é um artista profissional que seleciona e roda as mais diferentes composições, previamente gravadas para um determinado público alvo, trabalhando seu conteúdo e diversificando seu trabalho em radiodifusão em frequência modulada (FM), pistas de dança de bailes, clubes, boates e danceterias
.
Disco-joquéi foi e é utilizado para descrever primeiramente a figura do locutor de rádio que introduziam e tocavam discos de gramofone, posteriormente, o long play, mais tarde compact disc laser (CD) e atualmente, empregam o uso do mp3. O nome foi logo encurtado para DJ. No Brasil, a abreviação é pronunciada erroneamente, em relação a sua derivação original (o inglês), sendo mencionado de forma "aportuguesada" por jornalistas, radialistas e não-profissionais, como "djidjêi". Uma contaminação causada, principalmente, pela popularidade do grupo Mamonas Assassinas em 95, onde o vocalista Dinho, em imitação nordestina, pronuncia a abreviação DJ, dessa forma. Hoje, diante dos numerosos fatores envolvidos, incluindo a composição escolhida, o tipo de público alvo, a lista de canções, o meio e o desenvolvimento da manipulação do som, há diferentes tipos de DJs, sendo que nem todos usam na verdade discos, alguns podem tocar com CDs, outros com laptop (emulando com softwares), entre outros meios. Há também aqueles que mixam sons e vídeos (VJs), mesclando seu conteúdo ao trabalho desenvolvido no momento da apresentação musical. Há, no entanto, uma vasta gama de denominações para classificar o termo DJ.
fonte www.wikipedia.org/wiki/DJing
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Disco-joquéi foi e é utilizado para descrever primeiramente a figura do locutor de rádio que introduziam e tocavam discos de gramofone, posteriormente, o long play, mais tarde compact disc laser (CD) e atualmente, empregam o uso do mp3. O nome foi logo encurtado para DJ. No Brasil, a abreviação é pronunciada erroneamente, em relação a sua derivação original (o inglês), sendo mencionado de forma "aportuguesada" por jornalistas, radialistas e não-profissionais, como "djidjêi". Uma contaminação causada, principalmente, pela popularidade do grupo Mamonas Assassinas em 95, onde o vocalista Dinho, em imitação nordestina, pronuncia a abreviação DJ, dessa forma. Hoje, diante dos numerosos fatores envolvidos, incluindo a composição escolhida, o tipo de público alvo, a lista de canções, o meio e o desenvolvimento da manipulação do som, há diferentes tipos de DJs, sendo que nem todos usam na verdade discos, alguns podem tocar com CDs, outros com laptop (emulando com softwares), entre outros meios. Há também aqueles que mixam sons e vídeos (VJs), mesclando seu conteúdo ao trabalho desenvolvido no momento da apresentação musical. Há, no entanto, uma vasta gama de denominações para classificar o termo DJ.
fonte www.wikipedia.org/wiki/DJing
sábado, 14 de maio de 2011
A História dos Beatmakers
Os primeiros Produtores foram Marley Marl e L L Coll J, que começaram por “samplear” os discos que tinham à mão, nomeadamente as colecções de discos dos pais que. Os primeiros samplers tinham uma memória curtíssima, de apenas alguns segundos, e por isso os samples usados até mais ou menos 1988/89 eram sempre curtos e incisivos, porque a tecnologia não dava para mais. Mas a partir dos anos 90, com a crescente popularização da revolução informática (e os samplers são, basicamente, computadores), os samplers começaram a vir munidos de maior capacidade de memória e por isso permitiam a utilização de loops maiores e de mais camadas de samples.
Para terem material para “samplear” os Produtores rapidamente esgotaram as coleções dos pais e tiveram que começar a procurar os seus próprios discos. Quanto mais raros melhor: um disco que tivesse sido editado em 1969 e do qual só se tivessem fabricado 500 cópias numa pequena cidade do Texas teria menos possibilidades de ser descoberto por um advogado de direitos de autor em Nova Yorque do que um álbum de um artista muito popular que tivesse vendido muitos milhões. Para evitar os processos de direitos de autor que começaram a surgir no início dos anos 90, os produtores tiveram que mergulhar bem fundo nas lojas de discos para encontarem discos obscuros que ninguém conhecesse e que pudessem samplar à vontade. Há quem chame a essa actividade o 5º elemento do Hip Hop e várias crews fazem disso o seu estilo de vida, que chamam de cultura Diggin.
Portanto, armado com uma MPC ou com um computador pode-se começar a produzir. Mas um Produtor não pode ser apenas alguém que domine o lado técnico da questão (saber como mexer no sampler ou nos programas de computador): tem também que saber o que está a samplear para melhor dar a volta aos sons que sampleia. Produtores como Pete Rock, Diamond D, Dr Dre ou DJ Premier, por exemplo, são autênticas enciclopédias no que os discos diz respeito. Discos de funk, claro, mas também de jazz, soul, rock, música brasileira, indiana ou qualquer outro tipo de música que faça sentido samplear.
Procurar discos antigos em segunda mão é uma actividade tão importante para um bom produtor como aprender a dominar a sua ferramenta de edição, seja ela a MPC (sampler da fabricante Akay) ou qualquer outro sampler em hardware como é o caso do descendente da SP 1200 , a máquina usada por muitos Produtores, ou o computador e os seus samplers em software.
No lado técnico há várias questões a considerar: fazer apenas um loop de uma malha de guitarra ou uma melodia de piano é demasiado simples. Um bom produtor, como DJ Premier, por exemplo, aprende a dar a volta a essa questão, inventando novas formas de samplear, cortando os sons de um loop e reorganizando-os de outra forma. DJ Premier foi um dos pioneiros desse estilo de produção conhecido por chopping (cortar). Um produtor tem que procurar sempre soluções inesperadas, seja por samplear um instrumento que ninguém estava à espera que fosse sampleado ou por samplear um loop bem conhecido e dar-lhe uma volta diferente, programando as baterias (que normalmente obedecem ao tempo 4/4) de forma invulgar, enfim quebrando as regras. Um Produtor é um verdadeiro músico, que conhece e entende a música, que a recria usando técnicas que só os verdadeiros músicos poderiam entender.
Claro que nos últimos anos surgiram, para evitar as leis de direitos de autor , vários produtores que em vez de samplearem discos antigos tocam eles mesmos as suas melodias ou ritmos.
@djjoh189
Para terem material para “samplear” os Produtores rapidamente esgotaram as coleções dos pais e tiveram que começar a procurar os seus próprios discos. Quanto mais raros melhor: um disco que tivesse sido editado em 1969 e do qual só se tivessem fabricado 500 cópias numa pequena cidade do Texas teria menos possibilidades de ser descoberto por um advogado de direitos de autor em Nova Yorque do que um álbum de um artista muito popular que tivesse vendido muitos milhões. Para evitar os processos de direitos de autor que começaram a surgir no início dos anos 90, os produtores tiveram que mergulhar bem fundo nas lojas de discos para encontarem discos obscuros que ninguém conhecesse e que pudessem samplar à vontade. Há quem chame a essa actividade o 5º elemento do Hip Hop e várias crews fazem disso o seu estilo de vida, que chamam de cultura Diggin.
Portanto, armado com uma MPC ou com um computador pode-se começar a produzir. Mas um Produtor não pode ser apenas alguém que domine o lado técnico da questão (saber como mexer no sampler ou nos programas de computador): tem também que saber o que está a samplear para melhor dar a volta aos sons que sampleia. Produtores como Pete Rock, Diamond D, Dr Dre ou DJ Premier, por exemplo, são autênticas enciclopédias no que os discos diz respeito. Discos de funk, claro, mas também de jazz, soul, rock, música brasileira, indiana ou qualquer outro tipo de música que faça sentido samplear.
Procurar discos antigos em segunda mão é uma actividade tão importante para um bom produtor como aprender a dominar a sua ferramenta de edição, seja ela a MPC (sampler da fabricante Akay) ou qualquer outro sampler em hardware como é o caso do descendente da SP 1200 , a máquina usada por muitos Produtores, ou o computador e os seus samplers em software.
No lado técnico há várias questões a considerar: fazer apenas um loop de uma malha de guitarra ou uma melodia de piano é demasiado simples. Um bom produtor, como DJ Premier, por exemplo, aprende a dar a volta a essa questão, inventando novas formas de samplear, cortando os sons de um loop e reorganizando-os de outra forma. DJ Premier foi um dos pioneiros desse estilo de produção conhecido por chopping (cortar). Um produtor tem que procurar sempre soluções inesperadas, seja por samplear um instrumento que ninguém estava à espera que fosse sampleado ou por samplear um loop bem conhecido e dar-lhe uma volta diferente, programando as baterias (que normalmente obedecem ao tempo 4/4) de forma invulgar, enfim quebrando as regras. Um Produtor é um verdadeiro músico, que conhece e entende a música, que a recria usando técnicas que só os verdadeiros músicos poderiam entender.
Claro que nos últimos anos surgiram, para evitar as leis de direitos de autor , vários produtores que em vez de samplearem discos antigos tocam eles mesmos as suas melodias ou ritmos.
@djjoh189
História do Turntablism - # Hip Hop # Rap # DJ
Em 1969, o DJ Pete Jones resolveu pegar duas cópias do mesmo disco e fazer algumas experiências. Ele percebeu que o pessoal que freqüentava seus bailes, regados a funk music, ficava mais agitado em determinadas partes das músicas. Era o trecho onde a bateria e o baixo ganhava mais destaque em relação ao resto dos instrumentos. Esses trechos eram chamados de breaks ou breakbeats. Porém, esses momentos eram curtos demais. Jones resolveu tentar aumentar o tempo dos breakbeats e a forma que encontrou foi repetindo o trecho com dois discos iguais. Ele repetia o mesmo trecho da música em cada toca-discos e alternava-os com a ajuda de um mixer experimental. Jones estendia as músicas por até 10 minutos. Começava ali uma cultura musical que mais tarde ganhou o nome de Turntablism.
O scratch (movimento que consiste em girar o vinil para frente e para trás com a ponta dos dedos em velocidades variadas) foi criado em 1977, por acaso, pelo DJ Grand Wizard Theodore que disse “Estava ensaiando no meu quarto, quando mamãe veio me chamar. Segurei o disco para poder ouvi-la, ao fazer aquilo percebi um som diferente no fone. Então comecei a praticar em diferentes pontos do disco procurando o melhor efeito.” O scratch ficou nos subúrbios por anos até ser “descoberto” pela massa. Nos dias de hoje, as formas diferentes de se fazer um scratch são incríveis!
Surge à cultura hip-hop, subdividida em quatro elementos de rua: o garfite, o brake, o MC e o DJ. As ruas dos guetos ficaram conturbadas, logo a violência, o ódio, a briga de gangues e raiva da policia foi passado para musica dando origem ao Rapgangsta ,que se caracteriza por letras agressivas. Outra vertente foi o Trip-Hop que é uma batida de Hip Hop sem o vocal Rap, acrescida de efeitos eletrônicos (muitos tirados do Dub Jamaicano) e elementos (e interpretações) dramáticas, quase teatrais, de gente como PORTISHEAD ou P. M. DAWN. Surgiu em 1994 e também é conhecido como Downtempo. O TripHop é uma música essencialmente experimental, com ensinamentos do HipHop, Jazz e de Ambient.
.....CONTINUA
DJ JOH 189
O scratch (movimento que consiste em girar o vinil para frente e para trás com a ponta dos dedos em velocidades variadas) foi criado em 1977, por acaso, pelo DJ Grand Wizard Theodore que disse “Estava ensaiando no meu quarto, quando mamãe veio me chamar. Segurei o disco para poder ouvi-la, ao fazer aquilo percebi um som diferente no fone. Então comecei a praticar em diferentes pontos do disco procurando o melhor efeito.” O scratch ficou nos subúrbios por anos até ser “descoberto” pela massa. Nos dias de hoje, as formas diferentes de se fazer um scratch são incríveis!
Surge à cultura hip-hop, subdividida em quatro elementos de rua: o garfite, o brake, o MC e o DJ. As ruas dos guetos ficaram conturbadas, logo a violência, o ódio, a briga de gangues e raiva da policia foi passado para musica dando origem ao Rapgangsta ,que se caracteriza por letras agressivas. Outra vertente foi o Trip-Hop que é uma batida de Hip Hop sem o vocal Rap, acrescida de efeitos eletrônicos (muitos tirados do Dub Jamaicano) e elementos (e interpretações) dramáticas, quase teatrais, de gente como PORTISHEAD ou P. M. DAWN. Surgiu em 1994 e também é conhecido como Downtempo. O TripHop é uma música essencialmente experimental, com ensinamentos do HipHop, Jazz e de Ambient.
.....CONTINUA
DJ JOH 189
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